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Aspartame, linguiça, bacon e presunto devem constar na lista proibida da OMS

Linguiça, bacon, presunto e aspartame estarão na lista proibida da OMS

O adoçante artificial aspartame deve entrar para a lista de “possíveis causadores do câncer” da OMS (Organização Mundial da Saúde), ainda em julho. O aditivo presente na Coca-Cola entrará para a relação onde já estão outros alimentos, como linguiça, bacon, presunto, bebidas alcoólicas e carne vermelha. 

Fontes disseram à agência Reuters que especialistas da IARC (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer) devem adicionar o gênero alimentício depois que pesquisas científicas comprovaram seus potenciais danos à saúde. A previsão é que a lista seja divulgada no dia 14.

Depois de analisar 1.300 estudos, os especialistas colocarão o aspartame na categoria de “possível risco”. A IARC, porém, não especifica a quantidade segura para o consumo. 

Isso significa que existem evidências limitadas de que o adoçante pode causar câncer em humanos. Há, no entanto, provas suficientes nos estudos realizados em animais e fortes evidências sobre a características do alimento. 

A lista de “alimentos perigosos” da IARC costuma afetar profundamente o mercado. Em 2015, por exemplo, o comitê incluiu o glifosato à tabela dos “potencialmente cancerígenos”. 

Por causa disso, a Bayer já perdeu diversos processos de pessoas que exigiram indenização depois de receber o diagnóstico de câncer. Elas alegam que só desenvolveram a doença por causa do herbicida. 

Como é a lista da IARC 

É comum que a entidade seja alvo de críticas por causa da lista de alimentos, produtos e comportamentos com potencial de causar câncer. 

De um lado, especialistas dizem que a relação desencadeia alarmes desnecessários. Outros, porém, afirmam que um órgão independente para driblar a influência lucrativa do mercado é mais que necessário. 

De modo geral, a lista oferece quatro níveis de classificação de alimentos. São eles: 

  • cancerígeno 
  • provavelmente cancerígeno 
  • possivelmente cancerígeno 
  • não classificável 

Cada nível tem como base a força das evidências, e não o quão perigosa é cada substância. O primeiro grupo, por exemplo, inclui substâncias que vão desde carne processada até amianto – ou seja, alimentos com provas contundentes de que causam câncer. 

Consumir carne vermelha e trabalhar durante a noite também aparecem na lista, mas na classe de “risco provável”. 

Campos eletromagnéticos de radiofrequência, associados ao uso de celulares, estão no “risco possível”, enquanto o grupo final – “não classificável” –, diz que não há evidências o suficiente para uma conclusão. 

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