Pesquisadores conseguem mapear cidade maia submersa na Guatemala
As profundezas do lago de Atitlán, na Guatemala, guardam um segredo. O local é lar de uma antiga cidade maia, que foi ocupada entre os anos 400 a.C. e 250 d.C.
A ilhota possuía desde casas até templos e monumentos. Só que a elevação do nível da água acabou com o povoado. Hoje, a cidade está localizada entre 12 e 20 metros de profundidade.
O lago preenche uma enorme caldeira formada pela erupção de um vulcão há 84 mil anos, o que leva os cientistas a acreditar que o agito da vizinhança levou à mudança do ambiente.
Buscando preservar sua história, pesquisadores do Instituto Nacional de Antropologia e História do México (INAH) realizaram mergulhos para mapear o ambiente. Durante o processo, o grupo usou tecnologias invasivas, garantindo a preservação do local e respeitando suas origens sagradas.
Colabora @INAHmx en la exploración de una ciudad maya sumergida en el lago Atitlán, en Guatemala
Se creó un modelo fotogramétrico para dar acceso virtual al sitio, fomentando su preservación dado su carácter sagrado.
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— Secretaría de Cultura (@cultura_mx) April 4, 2022
Os edifícios submersos foram georreferenciados — ou seja, tiveram suas coordenadas definidas. Isso permitiu aos cientistas criar um novo mapa de grande parte da cidade. De acordo com os pesquisadores, o sítio arqueológico mede pelo menos 200 x 300 metros.
Com os dados, os pesquisadores poderão dar seguimento ao projeto de construção de um centro cultural local, idealizado em 2001 durante a Convenção sobre Proteção do Patrimônio Cultural Subaquático da Unesco. Tanto a comunidade quanto visitantes externos poderão realizar passeios virtuais e conhecer a antiga cidade maia e sua história.
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